Introdução: o aEEG é uma versão simplificada do EEG, que fornece
um monitoramento contínuo da atividade cerebral, com ênfase na
avaliação da amplitude dos sinais. Ele é amplamente utilizado em
unidades de terapia intensiva (UTIs) e cuidados neonatais,
especialmente para monitoramento cerebral em neonatos e em
pacientes com risco de convulsões. Objetivo: analisar estudos
científicos que investigam o uso do aEEG em neonatos críticos,
destacando suas vantagens, limitações e impacto no prognóstico
desses pacientes. Método: trata-se de uma revisão integrativa. Os
critérios de inclusão foram artigos completos em português ou inglês,
publicados entre janeiro de 2014 e novembro de 2024, que
abordassem a temática proposta. Os critérios de exclusão envolveram
cartas ao editor, relatos de casos, editoriais, artigos duplicados,
publicados em outros idiomas e aqueles que não tratavam
diretamente do tema. Resultados: a pesquisa retornou diferentes
quantidades de artigos em cada base de dados: Scielo: 3 artigos e
PubMed: 78. O aEEG tem se mostrado uma ferramenta eficaz no
monitoramento cerebral neonatal, especialmente em contextos
críticos como encefalopatia hipóxico-isquêmica e convulsões, com
impacto positivo nos desfechos clínicos a longo prazo, como redução
da mortalidade e sequelas neurológicas. Apesar de suas limitações
em relação à sensibilidade e detalhamento em comparação ao EEG
convencional, o aEEG se destaca pela simplicidade, baixo custo e
monitoramento contínuo. Considerações finais: o aEEG se mostrou
essencial no cuidado neonatal, proporcionando monitoramento
contínuo e não invasivo de neonatos com risco neurológico. No
entanto, mais pesquisas são necessárias para validar sua eficácia em
diferentes condições clínicas e integrar o aEEG com novas
tecnologias, oferecendo um cuidado mais preciso e personalizado.
Palavras-chave: Convulsões neonatais, Eletroencefalograma de
Amplitude Integrada, monitorização, recém-nascido.
Revista Brasileira Método Científico
ISSN: 2965-8357