Objetivo: O Brasil possui elevado número de nascimentos
prematuros, acima da média global. Isso ressalta a importância de
investigar fatores associados à prematuridade e ao baixo peso ao
nascer (BPN), que afetam a saúde neonatal e desenvolvimento
neuropsicomotor, influenciados por condições maternas e acesso ao
pré-natal. Objetivo: analisar as informações contidas no Sistema de
Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) no Brasil, com ênfase
em variáveis críticas neonatais, relacionando as informações maternas
e de acompanhamento pré-natal. Método: estudo epidemiológico
descritivo, utilizando dados obtidos das bases do Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). No período de
2013 a 2023. Variáveis: idade gestacional, peso ao nascimento, apgar
1 e 5 minuto, idade e escolaridade materna, quantidade de consultas
de pré-natal. Resultados: observou-se redução do número de nascidos
vivos, melhoria de marcadores maternos, em especial aumento da
idade materna, do nível de escolaridade e melhora da cobertura prénatal em todas as regiões do país. Porém apesar desses avanços não se
percebe tendência de redução nos nascimentos de RNs muito baixo
peso e extremo baixo peso, população com maior demanda de leitos de
terapia intensiva e maior risco de morbidade e sequelas neurológicas.
Considerações finais: O estudo aponta uma redução no número
de nascidos vivos no Brasil, ligada a fatores como urbanização e
educação feminina, mas com taxas de baixo peso ao nascer ainda
estáveis, indicando a necessidade de atenção. A análise destaca a
importância do acompanhamento pré-natal e da escolaridade materna
na saúde dos recém-nascidos, sugerindo que políticas de saúde devem
ser implementadas para melhorar esses índices e reduzir a mortalidade
neonatal.
Palavras-chave: Nascimento Prematuro; Recém-Nascido Prematuro;
Cuidado Pré-Natal.
Revista Brasileira Método Científico
ISSN: 2965-8357