A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente
desafiador, marcado por equipamentos de alta tecnologia e
cuidados intensivos para pacientes em estado grave. Este
ambiente exerce pressão significativa sobre os enfermeiros,
aumentando o risco de desenvolverem patologias emocionais,
como ansiedade. A pandemia de COVID-19 intensificou esses
desafios. Este artigo possui como objetivo analisar o impacto
da ansiedade na saúde mental dos enfermeiros que atuam na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), visando identificar
estratégias de enfrentamento e prevenção para promover o
bem-estar e a saúde mental desses profissionais. A metodologia
é uma revisão integrativa da literatura com caráter descritivo. A
pesquisa foi conduzida em bases de dados como LILACS,
PUBMED Central e WOS, entre abril e junho de 2024. Os 10
artigos selecionados mostraram uma prevalência significativa
de ansiedade entre os enfermeiros de UTI. Os fatores
contribuintes incluíram longas jornadas de trabalho, falta de
recursos, e a constante exposição a situações de alta pressão.
Intervenções sugeridas incluíram práticas de autocuidado,
apoio psicológico, e melhorias nas condições de trabalho. Os
estudos revisados destacam que o ambiente da UTI é
extremamente desafiador, afetando negativamente o bem-estar
mental dos enfermeiros. Além disso, uma cultura
organizacional que valorize o bem-estar emocional pode
melhorar tanto a saúde dos enfermeiros quanto a qualidade do
cuidado prestado aos pacientes. Portanto, é essencial
implementar estratégias de enfrentamento e prevenção para
promover o bem-estar e a saúde mental desses profissionais,
garantindo um ambiente de trabalho mais saudável e
sustentável.
Palavras-chave: COVID-19; Ansiedade; Saúde Mental;
Enfermeiros; Unidade de Terapia Intensiva.
Revista Brasileira Método Científico
ISSN: 2965-8357