Introdução: A amamentação materna é eficaz na redução da dor
aguda em recém-nascidos, mostrando benefícios significativos em
comparação com outros métodos não farmacológicos de analgesia.
Objetivo: integrar e analisar criticamente as evidências sobre o
impacto da amamentação no alívio da dor neonatal. Método:
Realizou-se o levantamento bibliográfico, nas seguintes bases de
dados: BVS e na SciELO. Foram incluídos artigos completos, nos
idiomas português e inglês, publicados nos últimos 10 anos.
Constituíram critérios de exclusão: cartas ao editor, relatos de casos,
editoriais, artigos em duplicidade, publicados em outros idiomas e
aqueles que não abordavam diretamente a temática proposta.
Resultados: Após a busca de artigos foram capturados nas bases de
dados oito artigos. Destes, duas análises sobre amamentação e dor
neonatal, incluindo uma revisão sistemática e uma de literatura, além
de um estudo sobre a percepção dos profissionais e cinco estudos
experimentais em recém-nascidos. Um dos estudos também
examinou o neurodesenvolvimento e a capacidade de habituação à
dor. Considerações finais: A revisão dos estudos confirma que a
amamentação é eficaz na redução da dor e do choro durante
procedimentos invasivos em recém-nascidos, proporcionando uma
recuperação fisiológica mais rápida em comparação com
intervenções como glicose e sacarose oral. No entanto, há uma
lacuna no conhecimento e treinamento dos profissionais de saúde
sobre o manejo da dor neonatal e o uso de escalas de dor. Melhorar a
educação e a prática da amamentação pode otimizar seu uso e de
outras estratégias não farmacológicas para controlar a dor em recém nascidos.
Palavras-chave: Amamentação; Dor aguda; Recém-nascido.
Revista Brasileira Método Científico
ISSN: 2965-8357